Cada trabalho espiritual se assemelha ou faz parte de uma egrégora *, deste modo participa de um conjunto de energias que abastecem e permeiam aquele trabalho a ser executado.
Todos os Templos (locais sagrados) possuem seus mistérios ao serem construídos. Tais mistérios fazem parte de uma simbologia que estão em acordo com a filosofia aplicada àquela doutrina, no entanto temos alguns pontos em comum entre cada um destes Templos e tais pontos não coincidem por acaso, mas sim por uma questão energética, e é neste ponto que eu quero me aprofundar um pouco mais.
A preparação de um Templo exige do seu Mestre, Guru, Dirigente, Chefe um certo conhecimento que servirá de base para aplicação da construção do mesmo. Esta é uma regra geral, não se restringe a esta ou aquela doutrina e faz todo sentido, afinal quem vai buscar o Templo se afeniza com os FUNDAMENTOS nele empregado.
Percebam que me utilizei da palavra FUNDAMENTO, pois isso é de suma importância na criação deste Local Sagrado. Por qual motivo levantei esta questão? Simples, uma casa espiritual receberá espíritos, encarnados ou não, que carregam em si uma carga energética, tais cargas possuem os pensamentos, sentimentos e emoções de cada um que a procura e nem sempre eles são os mais benéficos.
Além da filosofia ou doutrina aplicada ao Templo, é necessário que se observe quais trabalhos serão desenvolvidos naquele local, ou seja, será um trabalho de atendimento, de cura, de desobsessão ou será apenas uma escola? Para tudo isso existe uma preparação específica que vai delimitar, naturalmente, quais os tipos de energias que serão trabalhadas naquele local e quais espíritos (encarnados e desencarnados) serão atraídos para lá.
Dito isso, podemos adentrar um pouco mais na fundamentação que é aplicada a uma casa espiritual e vou me basear um pouco mais na Umbanda, pois é a que demonstra isso de forma mais aberta e a qual tenho mais conhecimento a respeito, no entanto é fato que podemos estender isso, em outra linguagem obviamente, em outras linhas de trabalho e cada uma terá sua particularidade e fundamentação.
Uma casa espiritual possui a energia de seus Trabalhadores, dos Guias, Mentores e Amparadores Espirituais, dos Assistidos / Frequentadores e de seus Alunos (no caso das escolas). Somados a isso temos a egrégora a qual aquela casa e trabalhadores estão ligados.
Dito isso, devemos entender que um Templo é procurado, na maioria das vezes, para tratar as mazelas de alguma pessoa, para dar alento, força, despertar a fé e curar (fisicamente e emocionalmente) aqueles que o buscam. Deste modo devemos entender que as energias despejadas lá não são as mais positivas e construtivas e que a quantidade de pessoas que buscam esse local com problemas é muito maior do que a quantidade de trabalhadores que lá se doam com suas mais nobres intenções, embora mesmos estes são seres humanos e também oscilam na qualidade de seus trabalhos, já que se afetam emocionalmente no seu dia a dia.
Por este motivo se faz necessário criar neste Templo elementos que vibrem de forma positiva, que captem as energias espirituais e que dispersem as energias deletérias deixadas no local e é esta a função dos Assentamentos, Altares e Tronqueiras, tão falados num Terreiro de Umbanda, mas que se aplicam também em outras casas religiosas.
- Assentamentos: entende-se por assentar alicerçar algo, acomodar algo, ou seja, assentamento é criar a base do Templo, seria como a fundação de um edifico, é em cima dele que se constrói todo o restante. Ele dará base para que tudo se desenrole.
Do ponto de vista energético o assentamento dará ao Templo a ligação das energias Divinas Espirituais com a Terra, com o trabalho material. Ele vai prover, criar e espalhar todo o conteúdo energético necessário para que sejam desenvolvidas as atividades daquele local.
Nos assentamentos sempre temos algo Divino sob o ponto de vista daquela doutrina para criar o elo energético entre seu ponto de força Natural e aquela casa. Esses elementos são encontrados na natureza e representam uma parte energética da criação e que reflete o DNA energético daquela divindade. Pode ser ele uma pedra, água, ervas, terra, flores, plantas e assim por diante.
Após a escolha dos elementos, que geralmente é determinado pelo Dirigente do trabalho em consonância com os Guias da casa, eles são consagrados e passam a incorporar energeticamente aquele Templo, irradiando ininterruptamente o tônus energético necessário para que as tarefas sejam desenvolvidas.
Podemos comparar os assentamentos às usinas de energia que temos no plano físico. Imaginemos que as energias que precisamos são as águas de um grande rio, mas para gerar um grande volume de queda e girar as turbinas temos que concentra-las em uma barragem. Esta barragem seriam os elementos consagrados conseguidos na natureza e desta forma eles geram a energia necessária para aquele Templo funcionar.
Na Umbanda temos Assentamentos de Orixás (Divindades Africanas cultuadas nos rituais de Umbanda sob a influência dos Negros trazidos da Africa), e/ou dos Guias e linhas de trabalho que lá vão trabalhar. Isso geralmente é determinado pelo Dirigente (Espiritual) da casa.
São colhidos os elementos da Natureza, geralmente estão ligados aos 4 elementos: ar, fogo, terra e água, que são ativados pelos Chefes (encarnados e desencarnados) da casa através de rituais que imantam e dirigem estas energias para seus respectivos pontos de força.
Uma coisa muito importante para entendermos este conceito é que toda energia é moldada aos pensamentos, sentimentos e emoções dos que fazem parte daquele trabalho. Sendo assim, percebam que a INTENÇÃO proposta neste ritual tem forte influência no sucesso da ativação deste princípio, que é retroalimentado em todos os trabalhos espirituais realizados naquele Templo, sendo isso parte dos rituais realizados toda vez que a casa é aberta para trabalhar.
Muitos dirigentes dizem uma frase com a qual eu concordo: Só assentamos o que temos dentro de nós!
Essa é uma verdade absoluta, pois somos o dínamo do processo energético e é isso que vai delimitar a qualidade de todo o trabalho realizado. Não há como fugir desta regra. Deste modo podemo entender que o comando energético de todo trabalho realizado nos assentamentos e nos outros fundamentos é determinado pela força de vontade e qualidade energética que são depositados na realização destes trabalhos.
Outro ponto muito comum em Templos em geral é o Altar. Ao contrário dos Assentamentos, que são guardados em locais específicos sem acesso ao publico em geral, o Altar é algo que fica exposto a todos que frequentam o local e é facilmente identificado (propositadamente).
O que é Altar: "sm (lat altar) 1 Espécie de mesa destinada aos sacrifícios e outras cerimônias religiosas, em qualquer religião..." (Michaellis).
Pela definição acima podemos entender o quão sagrado é o Altar para cada uma de suas religiões ou cultos. Na antiguidade os sacrifícios eram comuns à diversas religiões. Ofertava-se algo à divindade em busca de uma graça qualquer, para muitas religiões, quanto maior o sacrifício, maior a graça alcançada (veja que isso não é tão diferente hoje em dia). Daí podemos entender o sentido da barganha realizada entre o material e o sagrado em tantas religiões. Respeitando-se cada culto e suas especificidades, podemos entender que o conceito de sacrifício se apresenta de uma forma diferente hoje em dia. Todo local sagrado busca despertar o que há de melhor dentro de cada um que o procura, porém não se alcança a mudança plena, o divino, o que há de mais Alto sem sacrificar o que há dentro de si mesmo. Por este motivo temos na cultura iniciática a morte do Profano e o Renascimento do Iniciado, ou seja, ele renegou a suas crenças mundanas para se dedicar a mudança proposta pelo sagrado. Toda mudança exige sacrifício, veja o quão difícil é sacrificarmos cada conceito dentro de nós mesmos e, no meu entendimento, este é o sacrifício real.
Sob este ponto de vista podemos entender que o Altar é o elemento central da adoração nos Templos. É nele que se deposita ou se realiza o contato direto com a(s) divindade(s). É lá que se abre o coração para que entregue nas mãos do sagrado tudo aquilo que te aflige e que provoque a mudança que tanto se busca.
A constituição do altar, via de regra, apresenta os Santos, Profetas, Guias, Divindades que são cultuados naquela doutrina/religião específica. Ele pode ser composto por imagens, formas, símbolos e elementos que tragam para a pessoa o que nela desperta o divino, da forma que ele é representado naquela doutrina.
Do ponto de vista psicológico o Altar desarma a pessoa para que seus medos sejam compartilhados, mesmo que só em pensamento, através do contato com a divindade que ele pede ajuda. Pode desbloquear a pessoa, tira-la da defensiva e facilitar que perceba os caminhos que são impostos na vida de uma forma diferente. Pode tirar a pessoa da postura defensiva e leva-la a ser mais aberta e receptiva às palavras que lá serão ditas.
Energeticamente, o altar é um concentrador de energias, é nele que se acumula a energia dos encarnados que lá aparecem, junto da energia dos Assentamentos, da Egrégora do trabalho e dos Guias. É de lá que são emanadas as energias para todos que estão naquele Templo. As imagens contidas no Altar não possuem força ou vibração alguma se não forem devidamente alimentadas pela fé e devoção dos frequentadores daquele Templo, por outro lado elas se tornam um forte acumulador ao ter direcionado para si toda a fé, amor, esperança e alegria depositadas pelos seus adoradores e isso é de suma importância para o bom andamento dos trabalhos realizados. O Altar funciona como uma bateria para o Templo.
Em todos os Templos o Altar se encontra de fácil visualização, geralmente na parede central ou no ponto central e alto do local. Isso ocorre para que todos que adentrarem aquele local saibam que estão em um local sagrado. Os elementos contidos no Altar dizem qual linha, filosofia ou doutrina aquela casa atua, portanto podemos dizer que ele também gera uma identidade específica para aquele local e para o trabalho que é realizado.
A definição do Altar também é parte importante do Templo e sua montagem é determinada pelo Dirigente Espiritual do local, encarnado e desencarnado, portanto não existe uma regra básica e embora tenham elementos comuns alguns aspectos podem variar, mesmo que a religião seja a mesma.
Por fim falaremos agora do ponto que efetua o descarrego do Templo, a Tronqueira.
TRONQUEIRAS: Esteios de madeira, ligados por arame (liso ou farpado), de construção simples e artesanal, utilizado em lugar das porteiras, que são mais caras, pesadas e necessitam de instalação mais preparada.
As tronqueira são utilizadas como contunuação da cerca, porém, nesta parte, os esteios não são fincados ao solo, permitindo sua abertura e fechamento sem necessidade de remendos. (http://www.dicionarioinformal.com.br/tronqueira/)
O nome de tronqueira é dado pela Umbanda à uma pequena casa ou área FECHADA destinada a captação e descarrego dos filhos que adentram o recinto. Sugere-se que TODOS que chegarem a uma casa de UMBANDA saúdem a TRONQUEIRA primeiro, pois ali já existe parte de um descarrego efetuado pela absorção natural de energia negativa que é função da tronqueira.
As Tronqueiras são colocadas na entrada do Templo, nela temos elementos consagrados e que são realimentados regularmente para que descarreguem os frequentadores e a casa sempre que necessário.
Podemos dizer que a Tronqueira cuida do Pólo negativo, ao passo que o Altar do Pólo positivo, ou que a primeira é absorvedora de energias, o segundo um emanador de energias.
Dentro da Tronqueira teremos elementos próprios para realizarem a função de absorvedor energético e o Orixá cultuado neste ponto de força é Exú, aquele que faz a guarda da casa. Não entrarei no mérito da função deste Orixá por ser um tema complexo e que merece um texto somente sobre ele, mas podemos dizer que este Orixá é o responsável pela limpeza energética primária de todos os frequentadores da casa, sua especialidade é a desconstrução do negativo, do que não faz bem, para abrir campo para o positivo e benéfico.
Percebemos que temos um pilar energético para construção de um templo e o intuito destes escritos é somente mostrar que eles podem ser percebidos na maior parte das casas e templos espalhados por aí. Me utilizei da fundamentação da Umbanda, mas é possível observar estes elementos em diversas outras linhas, muitas vezes de forma mais velada e escondida ou até com outro nome, o que não tem nada de errado.
Percebam também que mesmo dentro de uma mesma linha é possível que a montagem de cada um destes pontos de força seja feita de maneira diferente, pois cada casa desempenha um trabalho distinto e isso é necessário para a espiritualidade agir em diversas frentes, mas o princípio é o mesmo para todos (vide ilustração abaixo).
São colhidos os elementos da Natureza, geralmente estão ligados aos 4 elementos: ar, fogo, terra e água, que são ativados pelos Chefes (encarnados e desencarnados) da casa através de rituais que imantam e dirigem estas energias para seus respectivos pontos de força.
Uma coisa muito importante para entendermos este conceito é que toda energia é moldada aos pensamentos, sentimentos e emoções dos que fazem parte daquele trabalho. Sendo assim, percebam que a INTENÇÃO proposta neste ritual tem forte influência no sucesso da ativação deste princípio, que é retroalimentado em todos os trabalhos espirituais realizados naquele Templo, sendo isso parte dos rituais realizados toda vez que a casa é aberta para trabalhar.
Muitos dirigentes dizem uma frase com a qual eu concordo: Só assentamos o que temos dentro de nós!
Essa é uma verdade absoluta, pois somos o dínamo do processo energético e é isso que vai delimitar a qualidade de todo o trabalho realizado. Não há como fugir desta regra. Deste modo podemo entender que o comando energético de todo trabalho realizado nos assentamentos e nos outros fundamentos é determinado pela força de vontade e qualidade energética que são depositados na realização destes trabalhos.
Outro ponto muito comum em Templos em geral é o Altar. Ao contrário dos Assentamentos, que são guardados em locais específicos sem acesso ao publico em geral, o Altar é algo que fica exposto a todos que frequentam o local e é facilmente identificado (propositadamente).
O que é Altar: "sm (lat altar) 1 Espécie de mesa destinada aos sacrifícios e outras cerimônias religiosas, em qualquer religião..." (Michaellis).
Pela definição acima podemos entender o quão sagrado é o Altar para cada uma de suas religiões ou cultos. Na antiguidade os sacrifícios eram comuns à diversas religiões. Ofertava-se algo à divindade em busca de uma graça qualquer, para muitas religiões, quanto maior o sacrifício, maior a graça alcançada (veja que isso não é tão diferente hoje em dia). Daí podemos entender o sentido da barganha realizada entre o material e o sagrado em tantas religiões. Respeitando-se cada culto e suas especificidades, podemos entender que o conceito de sacrifício se apresenta de uma forma diferente hoje em dia. Todo local sagrado busca despertar o que há de melhor dentro de cada um que o procura, porém não se alcança a mudança plena, o divino, o que há de mais Alto sem sacrificar o que há dentro de si mesmo. Por este motivo temos na cultura iniciática a morte do Profano e o Renascimento do Iniciado, ou seja, ele renegou a suas crenças mundanas para se dedicar a mudança proposta pelo sagrado. Toda mudança exige sacrifício, veja o quão difícil é sacrificarmos cada conceito dentro de nós mesmos e, no meu entendimento, este é o sacrifício real.
Sob este ponto de vista podemos entender que o Altar é o elemento central da adoração nos Templos. É nele que se deposita ou se realiza o contato direto com a(s) divindade(s). É lá que se abre o coração para que entregue nas mãos do sagrado tudo aquilo que te aflige e que provoque a mudança que tanto se busca.
A constituição do altar, via de regra, apresenta os Santos, Profetas, Guias, Divindades que são cultuados naquela doutrina/religião específica. Ele pode ser composto por imagens, formas, símbolos e elementos que tragam para a pessoa o que nela desperta o divino, da forma que ele é representado naquela doutrina.
Do ponto de vista psicológico o Altar desarma a pessoa para que seus medos sejam compartilhados, mesmo que só em pensamento, através do contato com a divindade que ele pede ajuda. Pode desbloquear a pessoa, tira-la da defensiva e facilitar que perceba os caminhos que são impostos na vida de uma forma diferente. Pode tirar a pessoa da postura defensiva e leva-la a ser mais aberta e receptiva às palavras que lá serão ditas.
Energeticamente, o altar é um concentrador de energias, é nele que se acumula a energia dos encarnados que lá aparecem, junto da energia dos Assentamentos, da Egrégora do trabalho e dos Guias. É de lá que são emanadas as energias para todos que estão naquele Templo. As imagens contidas no Altar não possuem força ou vibração alguma se não forem devidamente alimentadas pela fé e devoção dos frequentadores daquele Templo, por outro lado elas se tornam um forte acumulador ao ter direcionado para si toda a fé, amor, esperança e alegria depositadas pelos seus adoradores e isso é de suma importância para o bom andamento dos trabalhos realizados. O Altar funciona como uma bateria para o Templo.
Em todos os Templos o Altar se encontra de fácil visualização, geralmente na parede central ou no ponto central e alto do local. Isso ocorre para que todos que adentrarem aquele local saibam que estão em um local sagrado. Os elementos contidos no Altar dizem qual linha, filosofia ou doutrina aquela casa atua, portanto podemos dizer que ele também gera uma identidade específica para aquele local e para o trabalho que é realizado.
A definição do Altar também é parte importante do Templo e sua montagem é determinada pelo Dirigente Espiritual do local, encarnado e desencarnado, portanto não existe uma regra básica e embora tenham elementos comuns alguns aspectos podem variar, mesmo que a religião seja a mesma.
Por fim falaremos agora do ponto que efetua o descarrego do Templo, a Tronqueira.
TRONQUEIRAS: Esteios de madeira, ligados por arame (liso ou farpado), de construção simples e artesanal, utilizado em lugar das porteiras, que são mais caras, pesadas e necessitam de instalação mais preparada.
As tronqueira são utilizadas como contunuação da cerca, porém, nesta parte, os esteios não são fincados ao solo, permitindo sua abertura e fechamento sem necessidade de remendos. (http://www.dicionarioinformal.com.br/tronqueira/)
O nome de tronqueira é dado pela Umbanda à uma pequena casa ou área FECHADA destinada a captação e descarrego dos filhos que adentram o recinto. Sugere-se que TODOS que chegarem a uma casa de UMBANDA saúdem a TRONQUEIRA primeiro, pois ali já existe parte de um descarrego efetuado pela absorção natural de energia negativa que é função da tronqueira.
As Tronqueiras são colocadas na entrada do Templo, nela temos elementos consagrados e que são realimentados regularmente para que descarreguem os frequentadores e a casa sempre que necessário.
Podemos dizer que a Tronqueira cuida do Pólo negativo, ao passo que o Altar do Pólo positivo, ou que a primeira é absorvedora de energias, o segundo um emanador de energias.
Dentro da Tronqueira teremos elementos próprios para realizarem a função de absorvedor energético e o Orixá cultuado neste ponto de força é Exú, aquele que faz a guarda da casa. Não entrarei no mérito da função deste Orixá por ser um tema complexo e que merece um texto somente sobre ele, mas podemos dizer que este Orixá é o responsável pela limpeza energética primária de todos os frequentadores da casa, sua especialidade é a desconstrução do negativo, do que não faz bem, para abrir campo para o positivo e benéfico.
Percebemos que temos um pilar energético para construção de um templo e o intuito destes escritos é somente mostrar que eles podem ser percebidos na maior parte das casas e templos espalhados por aí. Me utilizei da fundamentação da Umbanda, mas é possível observar estes elementos em diversas outras linhas, muitas vezes de forma mais velada e escondida ou até com outro nome, o que não tem nada de errado.
Percebam também que mesmo dentro de uma mesma linha é possível que a montagem de cada um destes pontos de força seja feita de maneira diferente, pois cada casa desempenha um trabalho distinto e isso é necessário para a espiritualidade agir em diversas frentes, mas o princípio é o mesmo para todos (vide ilustração abaixo).
ASSENTAMENTO
TRONQUEIRA ALTAR
Este texto foi apenas para ilustrar a forma que eu vejo estes fundamentos dentro dos templos visitados. Também tenho plena consciência que nós, seres humanos, espíritos, à semelhança de Deus, temos totais condições de manipular e gerar energia suficiente para que estes pontos sejam atenuados ou inexistentes, porém na prática percebo que muito poucos o fazem ou tem a capacidade de fazê-lo e eu sou um deles.
Deste modo vamos seguir melhorando, mas também recorrendo a todas as ferramentas que tivermos disponíveis e trabalhar para que o conhecimento desmistifique o que é simples em sua essência.
Aloha!
Namastê!
Saravá!
Amém!
*Egrégora, ou
egrégoro (do grego egrêgorein, «velar, vigiar»),
é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias
coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas.1 O
termo pode também ser descrito como sendo um campo de energias extrafísicas
criadas no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas
através dos seus padrões vibracionais. (Wikipedia)