Não há como negar que a vida humana é cheia de tribulações, hipocrisias, falsos valores, juizes que não enxergam o próprio nariz, enfim, a humanidade se encontra muito longe de algo que nos aproxime a Deus, a Unidade, ao Amor Maior.
Ouvimos muitos guias espirituais falando sobre este Amor maior, mas o que seria este amor? Como seria possível coloca-lo para fora se não conseguirmos sequer amar os mais próximos? Como já disse anteriormente acho que o mais próximo que temos disso é o amor de pai e mãe pra filho e vice versa, embora ainda assim existam exceções.
Nascemos em um planeta que é uma escola para criar tribulações. Ele fica o tempo todo apontando para o nosso nariz que não precisamos disso ou daquilo, a única coisa que necessitamos é olhar para dentro de si e matar nossas verdades.
Quando digo matar nossas verdades não é vivermos fora delas, mas nunca nos fecharmos as possibilidades do mundo, e acima de tudo entender e não se deixar influenciar pela verdade do outro, pois seja qual for esta ou aquela verdade ela é HUMANA, desta forma pode mudar a qualquer instante.
Jesus nos ensinou a Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Essa foi a principal lição que ele nos deixou, mas pouco vimos de evolução no ser humano e na aplicação desta verdade. E olha que ela não está ligada a qualquer credo, religião ou doutrina, trata-se de um exercício de vida.
- Amar a Deus sobre todas as coisas: Não vou me atrever a descrever Deus, pois isso é impossível para o meu atual nível de consciência, eu mal consigo entender a mim mesmo, no entanto temos uma verdade que é inerente a qualquer espiritualista ou pessoa que crê em Deus: Ele é causa primária de tudo. Onipresente, Onisciente e Onipotente.
Se analisarmos a questão acima não há NADA no universo que aconteça que não seja obra de Deus, pois ele é causa primária de tudo, desta forma Amar à Ele é simplesmente entender que tudo e qualquer coisa que aconteça contigo é simplesmente obra dele para o seu crescimento, assim não existem outros culpados, foi somente uma vicissitude necessária para sua evolução rumo ao Todo que está em Tudo.
Amar a Deus sobre todas as coisas = Aceitar tudo que acontece como obra divina para você e para todos os outros.
Por fim Jesus nos disse para Amarmos ao próximo como a si mesmo.
Este conceito é em teoria muito simples, pois nada mais é do que não fazer ao outro o que não gostariamos que fosse feito conosco, ou ainda melhor, entender que cada um tem o seu momento e se o outro fala ou faz algo que vá de encontro com a nossa verdade devemos simplesmente não julgar, sequer nos afetar com o que foi dito, apenas entendendo que cada um tem seu caminho e seu tempo e ter a abertura para captar que aquela verdade pode às vezes ser mais próxima da verdade maior enquanto a sua o afasta desta condição.
Amar ao próximo é deixar que ele seja e faça o que ele bem entende sem nos afetar, nos colocando abertos para que a situação nos ensine, sem causar tribulação.
Perceba que ao acontecer qualquer situação a nossa mente envia, impulsivamente, o julgamento. Ao recebe-lo já iniciamos o acesso às nossas verdades dizendo que aquilo está certo ou errado, ou seja, julgamos. Este pensamento é nosso Ego agindo diretamente, portanto para muda-lo basta nos atentarmos a situação e simplesmente trocar o padrão que chegou, liberando nossa mente para o vazio da situação, respeitando o momento e a condição do outro e a sua, sem criar novas tribulações e provas (novas verdades para serem quebradas).
Vamos exercitar isso dia a dia e colher os resultados. Literalmente não darmos importância a situação positiva ou negativa, mas buscar sentir e nutrir bons sentimentos a todas as situações com as quais nos deparamos.
Vamos liberar nossa mente de julgamentos para que o amor se faça aparecer. Um pouco por dia chegaremos lá.
Amém!
Aloha!
Namastê!
Saravá!
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