Depois de 2 semanas nos encontramos novamente para os trabalhos. Demos a pausa de Carnaval, época bastante densa de nosso calendário tradicional, e retomamos com os trabalhos no dia de ontem.
Dia de Preto Velho... como sempre de "fazê cunversê", como ele mesmo diz. De aprofundar-se no coração de cada um e extrair aquilo que ele precisa para o momento, para ter mais entendimento do que melhorar, de mergulhar fundo no coração e "cuspir" para a realidade aquilo de mais profundo.
Após a abertura ele nos passou algumas informações gerais sobre o trabalho, mas em especial para que fossemos sentando à mesa após o "cunversê" e ficassemos em oração em voz alta de modo que existia um grupo de espíritos que necessitavam ouvir as nossas preces para receberem a luz e serem levados para tratamento.
1 a 1 conversamos com Pai Tomás e nos sentamos à mesa. Ficamos um bom tempo em oração. Como o tempo foi longo resolvemos ler um pouco do Evangelho em voz alta e abrimos em um trecho que falava sobre DUELOS. Era uma passagem de Francisco Xavier (Não o Chico, mas o santo) e Santo Agostinho, bastante interessantes e que até o momento não nos parecia muito dentro do contexto da noite.
Pai Tomás nos falou muito sobre a sentir do outro aquilo que ele tem a oferecer, a escutar mais, a literalmente ajudar em silêncio e se ajudado em silêncio, muitas vezes. Muitas vezes o silêncio do momento é porta de entrada para que possamos entender o sentimento alheio, deixando nossas verdades de lado e mergulhando na realidade do outro. Isso, certamente, é um grande aprendizado e nos parece uma grande ferramenta para quebrar julgamentos ou imposições intelectuais, que servem para alguns, mas não para todos.
Abrir o coração e entender o momento de cada um, compreender que tudo é da vontade do Deus Maior, que cada um tem a passagem que merece e que não somos especiais perante a Ele. Agir no equilibrio do intelecto com a emoção, nem tanto lá, nem tanto cá, certamente.
Por fim, refletimos e debatemos como é importante nos colocarmos abertos a tais situações e também como devemos ajudar e pedir a ajuda, visível e invisível, pois não caminhamos sozinho, tudo faz parte de um contexto muito maior.
Devemos nos resguardar e entender que também somos parte de um processo maior e devemos aplicar aquilo que aprendemos, aplicarmos os nossos auto passes, nossas meditações, nossas orações em prol de algo maior sempre.
Agradecemos mais uma vez por estes ensinamentos e pela oportunidade de termos debatido e refletido sobre tudo que foi apresentado.
Amém!
Aloha!
Namastê!
Saravá!
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