terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sonho ou realidade?

Resolvi escrever sobre este tema pois eu estava lendo um dos Blogs que gosto muito (http://www.saindodamatrix.com.br/) e nele estava um post sobre um documentário extra que vem no Bluray do filme " A Origem http://wwws.br.warnerbros.com/inception/mainsite/ " ,que eu recomendo fortemente, sendo um dos melhores filmes que já assisti.


O filme trata basicamente da relação dubia entre sonho e realidade de uma forma bastante envolvente. Afinal, o que é sonho? O que é real?



Abaixo transcrevo um breve estudo sobre as fases do sono, apenas no intuito de qualifica-las de modo que possamos entender que temos diferentes estágios e profundidade de estados do sono, passando de um sono leve a um sono pesado.


 "O sono divide-se em dois tipos fisiologicamente distintos:
  • NREM (Non Rapid Eye Movement ou "Movimento Não Rápido dos Olhos"); e
  • REM (Rapid Eye Movement ou "Movimento Rápido dos Olhos").

Sono NREM

O sono NREM (ou não-REM) ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro períodos distintos conhecidos como estágios 1, 2, 3 e 4.
  • Estágio 1:
Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília. Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.
  • Estágio 2:
Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra frequências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.
  • Estágio 3:
Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.
  • Estágio 4:
São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.
Este estágio NREM do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese proteica, o crescimento e reparação tecidular, inibindo, assim, o catabolismo.[5] O sono NREM tem, pois, um papel anabólico, sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.

Sono REM

O sono REM caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília. Deste modo, o sono REM é também denominado por vários autores como sono paradoxal, podendo mesmo falar-se em estado dissociativo.
Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.
É durante essa fase que é feita iscugula da atividade cotidiana, isto é, a separação do comum do importante. Estudos também demonstram que é durante o REM que sonhos ocorrem. A fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo. " (Wikipedia)

Perceba que o Sono REM é designado pela ciência como o responsável pelo momento em que os Sonhos acontecem. Todas as pessoas sonham, em maior ou menor intensidade, alguns sonhos possuem um senso de realidade maior do que outros, despertam sentimentos maiores do que outros. Foi com base nestas reações que diversos estudiosos passaram a tentar entender a dinâmica dos sonhos e o que eles representam para as pessoas.

Na psicologia Jung deu grande atenção aos sonhos, na medicina diversos estudos são realizados. Em SP temos o Instituto do Sono que aprofunda seus conhecimentos acerca deste assunto facinante. Bioquimicos, Biologos, Quimicos, Espiritualistas, todos tem sua visão sobre os sonhos e o que eles representam.

Em termos fisiologicos foi provado que os sonhos são capazes de causar as mesmas impressões no cerébro se comparados ao estado de vigilia, ou seja, o cerebro interpreta os sonhos como realidade, da mesma maneira que interpretaria se o sujeito estivesse consciente e acordado.

Quem não teve o sentimento de alegria ou tristeza ao acordar de um sonho? Quem não obteve algum insight durante o sonho que pudesse ajuda-lo na vida real? Quem nunca teve o sentimento de um sonho em que nada parecia ter sentido?

Uma enormidade de pessoas publicam e comentam diariamente como através de sonhos tiveram mensagens, intuições ou presenciaram realidades que a fizeram mudar o curso da vida. Grandes pensadores, cientistas famosos, espiritualistas estudiosos, todos, em sua maioria, tiveram acesso a determinadas condições durante o sono que os fizeram quebrar um paradigma e mudar sua realidade.

Durante o sono o cerebro sobrecarregado pelo uso mental do dia a dia necessita que seja"limpo" de sua memória impressões agrupadas em seu subconsciente, tornando assim a capacidade mental renovada para o dia posterior. Seria como formatar e desfragmentar o seu disco rígido, retirando somente aquilo que não presta, mantendo na memória aquilo que  lhe é útil e importante, aliviando o stress acumulado no dia e relaxando da extensa atividade mental que foi necessária durante o período em que se manteve em vígilia.

Em contrapartida, temos um fenômeno bastante interessante: Alguns sonhos possuem profundo significado. Enquanto no exemplo acima surgem figuras plásticas, deformadas, as coisas não possuam ordem cronologica e ocorrem como se fossemos apenas espectadores de um filme sem sentido, do outro lado temos alguns "sonhos" plenamente conscientes. Participamos de histórias com enredos completos. Não importa se conhecemos os personagens daqueles sonhos, ou mesmo o local aonde ele se passa, mas toda a impressão durante o sono é real e possui vasto sentido lógico para a pessoa que o experimentou.

A este fenômeno temos o que é chamado de Projeção da Consciência, Viagem Astral ou Desdobramento. Este fenômeno parapsiquico ocorre pelo desdobramento de forma consciente do corpo Astral (Perispirito ou Pscicossoma) para realizar experiências no plano extrafísico. (Partindo do pressuposto que temos uma realidade espiritual que é vivida em uma dimensão diferente da dimensão física).

Esta condição de experimentar a Projeção Astrral já é muito difundida nos meios espiritualistas e trata-se de um fenomeno natural. Com prática e entendimento ela tende a se tornar mais habitual do que se imagina e dela se pode tirar grandes ensinamentos e experiências que nos ajudarão na vida material.

Mecanicamente a necessidade de dormir é inerente ao corpo material. Este corpo necessita de descanso da mesma forma que nosso cerebro se utiliza deste momento para descarregar o que não presta para ele. O corpo Astral não necessita deste descanço e por falta de conhecimento das pessoas ele pode ficar pairando inconsciente em cima do corpo material daquele sujeito, apenas experimentando suas próprias formas-pensamento. Isso inibe a utilização da projeção astral e limita o ser de experimentar uma realidade tão importante e enriquecedora.

Quando deitamos com uma idéia fixa, ou uma sensação enraizada por alguma experiência do dia a dia, nosso corpo Astral tende a buscar esta condição quando "descolado" do corpo material através do sono. Trabalhar o condicionamento mental antes de dormir é uma forma se de obter a projeção consciente, assim como práticas de limpeza bioenergética ou se ligar a temas bacãnas antes de se deitar também podem criar uma atmosfera legal para a pessoa ter tal experiência.

Alguns fenômenos precedem a Projeção Astral. Um forte zunido dentro da cabeça que a medida que se relaxa passa a ser mais rapido e intenso é um deles (ruidos intracrânianos), a sensação de paralisia tão comum às pessoas que se veêm acordadas, mas por alguns instantes simplesmente não conseguem se mexer (Catalepsia Projetiva), neste caso se as pessoas se tranquilizarem e movimentarem energia através do copo mentalmente ela também pode ter uma saida consciente do corpo. A sensação de que esta dormindo e se acorda como se estivesse caindo de algum lugar também é uma sensação comum e nada mais é do que o retorno brusco de seu corpo astral após retomarmos a consciência. Este encaixe é tão rápido e brusco que se tem a sensação de cair.

Podemos também validar tais experiências através da sensação real de termos ido a algum lugar, falarmos com pessoas sobre assuntos dos quais necessitamos aprender algo, de revermos alguns entes queridos que já se foram. Tudo isso é bastante subjetivo, mas para quem teve tal experiência a realidade fica gravada no coração. Muitas pessoas se curaram de traumas ou tiveram seus corações confortados ao acessarem tal estado, já que ele nos tira o medo iminente da morte, ou ainda melhor, nos trazem total noção da realidade de que a vida é eterna como um todo.

Diversos níveis de consciência podem fazer parte desta experiência: Podemos ter consciência parcial do que estava ocorrendo, podemos participar parcialmente de determinados momentos em que temos a consciência de que estamos "sonhando", mas logo ficamos insconscientes. Podemos ter "sonhos" lúcidos que seriam como ver todo o enredo da história, mas como se ela estivesse passando a nossa frente e você é parte deste filme. Além disso, devemos entender que nosso cérebro também é limitado a nossa realidade física e por vezes fragmentos daquela experiência consciente pode ser retido ou mal interpretado simplesmente pelo fato da realidade Astral ser diferente da material, que é usada como referência para a mente encarnada.

É importante salientar que por vezes perdemos conteúdo das experiências de projeção por mantermos nosso campo auríco impregnado de formas-pensamento aliadas a preocupação do cotidiano e por não termos o hábito de nos "limpar" energéticamente. As formas mentais são o que nos ligam por ressonância a determinadas experiências no Astral. Impressões negativas são apenas reflexo do momento interior de cada um. Uma forma interessante de entender as impressões de alguma projeção semi consciente ou de um sonho lúcido é verificarmos qual o nosso padrão mental ao dormir.

A perda de conteúdo após o retorno a vigilia também é bastante comum, uma vez que nosso cerebro só processa aquilo que é ligado aos 5 sentidos físicos. Não rara são as vezes em que nos lembramos aos poucos do que presenciamos, como flashes ao longo do dia por exemplo. Este fato se dá pela limitação de nossa corpo material entender a realidade extrafísica.

Por muitas vezes estas experiências são tão reais que a pessoa é capaz de falar dormindo, se mover em estado de sono (sonanbulismo) e até mesmo expressar resultantes físicas aos sentimentos acumulados durante a experiência do sonho, como chorar, sorrir, mexer os braços e as pernas e etc.

Os pesadelos ou sonhos ruins, no meu entendimento, são condições externadas por medos interiores de cada um. Eles podem ser traumas antigos enraizados, ou mesmo uma condição interior passageira, como por exemplo uma cena de filme de terror ou uma situação vista na rua como um assalto ou um acidente que te impressionou.

Percebam que para o nosso cerebro ou a forma como ele interpreta a vigilia ou os sonhos é exatamente a mesma. Uma impressão causada no sonho reage da mesma forma que se estivessemos acordados. Posto isso, podemos imaginar que a realidade física e a realidade onírica são as mesmas, exceto que em nossos sonhos temos a capacidade de criar e movimentar as coisas com uma facilidade muito maior, já que basta pensar sobre aquilo. Na realidade material, ou em vigilia, presenciamos situações que nos causam tais sensações, mas se levarmos em conta que podemos criar nossa própria realidade assim como nos sonhos fica mais fácil de interpretar que tudo que vivenciamos na matéria nada mais é do que aquilo que criamos, no entanto com uma referência de tempo maior, já que não conseguimos moldar a matéria na mesma velocidade que fazemos no plano Astral ou nos sonhos.Talvez a necessidade e a persistência daquele estado interior transforme a sua realidade.

Para os Kahunas somos os grandes tecelões de sonhos, já que criamos de forma subjetiva nossas experiências. Os Hindus dão o nome de Maya (Ilusão) ao que vivenciamos na vida material. Para  correntes Budistas atingimos o Nirvana ao deixarmos de lado a realidade ilusória da matéria. Para algumas correntes espiritualistas a vida material é uma etapa evolutiva que morre no momento do desencarne, fazendo com que voltemos a realidade espiritual. Se a realidade espiritual é a verdadeira, não estariamos na realidade física presenciando o sonho do espírito? 

No video indicado no início do post alguns significados não estão com a mesma nomenclatura que eu utilizei, mas o sentido parece o mesmo. Acredito que não quiseram dar foco espiritual ou simplesmente não entendem que esta realidade seja real, mas o assunto é bastante fascinante e se tira grande proveito do assunto.

Abaixo alguns videos e livros de pessoas que são referências no assunto:

http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6543:livros-on-line&catid=86:livros-online&Itemid=115




Busque ainda: Waldo Vieira, Saulo Calderon, Moises Esagui, Lazaro Freire e etc.


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